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Justiça concede prisão domiciliar a suspeita de envolvimento na morte de jovem em Manaus

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Camila Barroso, suspeita de envolvimento na morte de Geovana Costa Martins, 20, deixou o presídio nesta sexta-feira (15), quase três meses após o crime. A Justiça aceitou o pedido da defesa para converter a prisão preventiva de Camila em prisão domiciliar, estabelecendo o monitoramento por tornozeleira eletrônica e restringindo-a de sair de Manaus.

A defesa de Camila argumentou que a suspeita tem uma filha menor de 12 anos, razão pela qual solicitou a mudança de regime para o domiciliar. O pedido foi aprovado pelo juiz Rivaldo Matos Norões Filho, da Vara de Garantias Penais e Inquéritos Policiais.

Camila estava presa preventivamente desde 28 de agosto, após a polícia obter fotos que mostram Geovana com sinais de tortura deitada em uma cama.

Sobre o crime

Geovana Costa Martins, 20, desapareceu no dia 19 de agosto e foi encontrada morta em uma área de mata no dia 20, na margem da alameda do Bosque, no bairro Tarumã-Açú, na zona oeste de Manaus. A vítima foi reconhecida somente no dia 26 de agosto. A jovem desapareceu após sair da casa onde trabalhava como babá, no bairro Petrópolis, zona sul de Manaus.

De acordo com as investigações, Camila Barroso, a patroa de Geovana foi presa no dia 28 de agosto com principal suspeita do crime. A prisão ocorreu após a polícia ter acesso a fotos que mostram a jovem ferida com sinais de tortura pelo corpo deitada em uma cama.

Ainda de acordo com as investigações, a vítima foi contratada para trabalhar como babá e depois começou a ser aliciada e explorada sexualmente pela patroa.

A adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Marília Campello, explicou que a casa onde Camila morava era alugada e funcionava como uma casa de massagens onde era realizado a exploração sexual de mulheres. A prisão imediata da suspeita foi pedida porque ela estava com uma viagem marcada para a Europa.

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