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Sem localizar Robinho, Polícia Federal não notifica atacante, para continuidade do processo
Condenado por estupro na Itália em 2013, Robinho está no Brasil, mas o que parecia ser algo que os deixaria livres, pode não acontecer. A justiça italiana aguarda que a Polícia Federal do Brasil faça a notificação do ex-atacante e também do seu amigo, Ricardo Falco. Somente com a notificação feita, os italianos conseguirão dar sequência ao pedido de extradição para cumprirem pena na Itália, ou mesmo a transferência de execução de pena, e os mesmos cumpririam a punição no Brasil.
Apoiados no Artigo VI do Tratado de Extradição firmado entre Brasil e Itália, ambos não poderiam ser extraditados, já que são de nacionalidade brasileira e a Constituição não permite tal feito. Ambos foram condenados no dia 19 de janeiro, pela Corte de Cassação da Itália, e no dia 15 de fevereiro, o Ministério Público de Milão, publicou o pedido de prisão internacional dos envolvidos, e como não estão em solo italiano, seus nomes foram para a lista vermelha da Interpol.
Robinho não está escondido, já que mora em um de seus imóveis na cidade de Santos e também no Guarujá. Cuidando do caso, o advogado da vítima, o italiano Jacopo Gnocchi, aguarda a solução, mesmo com a lentidão dos processos. “Espero que seja um problema ligado à lentidão da burocracia e não uma tentativa de atrasar a execução de uma sentença justa. Tenho máxima confiança nas autoridades brasileiras”.
Jacopo aguarda solução, além de tentar a abertura do processo, para também punir os demais homens que estavam envolvidos no estupro, e não foram relacionados no caso, pois já não estavam na Itália, quando iniciaram as investigações.
Foto: Divulgação