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Prefeitura de Manaus participa do Centenário da Semana de Arte Moderna de 22
A Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e Conselho Municipal de Cultura (Concultura), participam do evento on-line e comemorativo do Centenário da Semana de Arte Moderna, nos dias 14, 15, 16 e 18 de fevereiro, realizado pela Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC) em parceria com Célia Helena Centro de Artes e Educação.
Para o presidente do Concultura, Tenório Telles, a comemoração do Centenário da Semana de 22 é um gesto de respeito com a memória cultural do país e de valorização dos artistas que ajudaram na renovação modernista das expressões artísticas. “Somos herdeiros desse legado deixado por criadores como Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Manuel Bandeira, Villa-Lobos, entre outros”, pontuou Telles.
A Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, é um acontecimento artístico incontornável do processo cultural brasileiro.
O presidente da Manauscult, Alonso Oliveira, que participará da abertura, considera que esta iniciativa em muito contribuirá para a valorização da cultura brasileira. “As artes transformam as nossas vidas. A Semana de Arte Moderna é uma confirmação disso”, afirmou.
A programação será realizada on-line, com inscrições pelo site www.semanade22pucsp.com , e é composta de mesas temáticas e palestras em que os convidados discutirão o significado da Semana de 22 para a cultura brasileira. A programação será enriquecida com apresentações artísticas alusivas a temas e autores que fazem parte da história do modernismo brasileiro.
O dia 18, o último do evento, será dedicado à Amazônia, com a participação de escritores e lideranças indígenas da região, como o antropólogo João Paulo Tukano, Daniel Munduruku, Jaime Diakara, Estevão Tukano, Marcivana Sateré, e de intelectuais que estudam a cultura da região, com destaque para os professores José Ribamar Bessa Freire, Willi Bole, Marcos Frederico Krüger e Paulo Nunes.
A organização da festividade do Centenário da Semana de 22 é uma iniciativa do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O evento tem a curadoria da professora Diana Navas, dos doutorandos Tenório Telles e Ademir Godoy Bueno, do Msc. Rodrigo Louçana Audi e participação do corpo discente e docente do Programa de Literatura e Crítica Literária da PUC-SP.
Colóquio 2022
O Colóquio “Brasil 2022: Centenário da Semana de Arte Moderna – A Semana de 22 e suas Projeções Estéticas e Históricas na Cultura Brasileira”, organizado pela PUC-SP, é a culminância de um projeto iniciado em 2019, materializado em 2020, em meio à pandemia.
Foi idealizado não só para celebrar o centenário desse importante acontecimento da cultura brasileira, mas também para refletir e avaliar a importância e o significado cultural da Semana de 22. O centenário da Semana de Arte Moderna acontece em um momento particular da vida brasileira – em que novas formas de pensar a realidade se fazem necessárias como caminho para a construção de novos referenciais estéticos, políticos e éticos para a sociedade brasileira.
A programação é uma imersão na história, na memória e no imaginário do Modernismo, ao mesmo tempo em que dialoga com o presente.
O propósito do evento é promover o debate e suscitar reflexões que ajudem a aclarar o significado histórico da Semana de 22 para o processo de formação cultural do Brasil, bem como seus impactos na contemporaneidade. Participarão dessas discussões artistas, intelectuais e escritores de todo o país, como o filósofo Luiz Felipe Pondé, os professores Ivan Marques, Flávia Toni, João de Jesus Paes Loureiro, Karl Erik Schøllhammer, Samir Yazbek, Paulo Zuben, Flo Menezes, João de Sousa Menezes, Fernanda Mendonça Pitta, Maria Eugênia Boaventura, Heraldo Galvão, com a presença cineasta Luiz Eduardo de Carvalho e do jornalista Ubiratan Brasil.
O evento tem o apoio cultural da Prefeitura de Manaus e governo do Estado, com a participação da Manauscult e da Secretaria de Estado de Cultura (SEC).
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Texto – Divulgação/Concultura com informações da PUC/SP