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Brasil lidera ranking de jogos suspeitos de manipulação, revela relatório da Sportradar

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A parceria entre CBF e Sportradar rendeu um aumento de quase 400% no percentual de jogos analisados no país.

Um relatório divulgado pela Sportradar, uma empresa que mantém parcerias com a CBF, Conmebol, Uefa e Fifa, revelou que o Brasil lidera o ranking mundial de jogos suspeitos de manipulação. O país já ocupava essa posição em 2022, registrando 109 casos possíveis este ano, 44 a menos do que no ano anterior. De acordo com a CBF, esses números demonstram uma resposta positiva da entidade no combate à manipulação.

O relatório abrange esportes em geral, mas os casos no Brasil estão exclusivamente relacionados ao futebol. A CBF destacou que apenas 0,72% dos casos ocorreram em competições por ela organizadas, com os demais ocorrendo em campeonatos estaduais, por exemplo. Em uma nota, a entidade justificou que esse percentual é inferior ao de qualquer outro país que realiza jogos de futebol no mundo.

Para enfrentar esse problema, a CBF firmou um acordo de cooperação com a Polícia Federal, com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Sob esse acordo, já em vigor, a CBF compartilha com a Polícia Federal seu banco de dados e os relatórios sobre casos suspeitos detectados pela Sportradar.

A parceria entre a CBF e a Sportradar resultou em um aumento de quase 400% no percentual de jogos analisados no país, totalizando nove mil partidas, incluindo 118 campeonatos nacionais e regionais. O Brasil é o país com o maior número de jogos supervisionados.

Segundo a CBF, devido ao grande volume de jogos realizados no Brasil em comparação com outros países, os números identificados acabam sendo superiores. No entanto, considerando apenas as partidas organizadas pela CBF, o percentual de jogos suspeitos está praticamente dentro da média global.

A CBF também solicitou à Fifa a internacionalização das possíveis penas aplicadas em casos de manipulação. De acordo com os dados da Sportradar, os jogos suspeitos no futebol mundial representam 0,63% do total.

Foto: Reprodução

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