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Idosos e bebês são os mais afetados por síndromes respiratórias nas últimas semanas no Amazonas

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Saúde chama atenção da população para as medidas de prevenção e destaca as estratégias para controle

Foto: Girlene Medeiros/FVS-RCP

A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) atualizou, nesta segunda-feira (24/03), o Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios no Amazonas. O documento está disponível em www.fvs.am.gov.br.

Entre 1º de janeiro e 22 de março de 2025, foram notificados 854 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado, dos quais 274 foram causados por vírus respiratórios. Isso representa uma redução de 17,5% em relação ao mesmo período de 2024, quando 332 casos foram registrados.

No mesmo intervalo, foram confirmados 15 óbitos por vírus respiratórios, sendo 13 por Covid-19, 1 por rinovírus e 1 por parainfluenza. Esse número representa uma queda de 54,5% em comparação a 2024, quando ocorreram 33 mortes por SRAG de origem viral.

Nas últimas três semanas (02/03 a 22/03), os grupos mais afetados foram idosos com 60 anos ou mais (28,8%), bebês com menos de 1 ano (23,7%) e crianças de 1 a 4 anos (16,1%). Os demais casos foram registrados entre adultos de 20 a 39 anos (10,6%), indivíduos de 40 a 59 anos (9,9%), crianças de 5 a 9 anos (8%) e adolescentes de 10 a 19 anos (2,9%).

Entre os vírus mais identificados nas amostras analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), vinculado à FVS-RCP, destacam-se rinovírus (62,7%), influenza B (15,8%), coronavírus SARS-CoV-2 (13,9%), adenovírus (5,5%) e influenza A (4,8%).

Rede de Assistência Estadual

A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, ressaltou que a rede hospitalar do Amazonas adota estratégias essenciais para o controle da SRAG. As ações incluem triagem de pacientes sintomáticos, testagem rápida para Covid-19, exames laboratoriais para identificação de outros vírus, exames de imagem e tratamento adequado conforme o quadro clínico do paciente.

A SES-AM reforça a importância da hidratação, do uso de máscara ao apresentar sintomas e da busca por atendimento nas Unidades Básicas de Saúde. Em casos mais graves, a recomendação é procurar atendimento hospitalar. O estado conta com 17 unidades de referência para atender a população, com equipes preparadas para oferecer assistência completa.

Medidas de Prevenção

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, orienta que a prevenção das síndromes respiratórias depende de medidas simples, como higienização frequente das mãos, etiqueta respiratória (cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar) e evitar aglomerações.

O uso de máscara é essencial para prevenir a transmissão, especialmente para sintomáticos, profissionais de saúde, pessoas em contato com indivíduos doentes e aqueles pertencentes a grupos de risco, como idosos, pessoas com comorbidades e imunossuprimidos.

Além disso, é fundamental proteger bebês menores de seis meses, evitando exposição a ambientes de risco. A vacinação contra Covid-19 e Influenza, disponível em todo o Amazonas, é uma medida crucial para reduzir a transmissão e prevenir complicações graves.

Para mais informações, acesse o boletim completo no site da FVS-RCP.

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