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Fumaça e cheiro de queimado retornam a Manaus, agravando situação crítica

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Nesta manhã de sábado (18), a cidade de Manaus foi novamente coberta por uma densa camada de fumaça. Em áreas da Zona Centro-Sul da capital, o odor de queimado está fortemente presente, resultando na classificação do ar como péssimo.

Em outubro, a cidade já havia enfrentado problemas semelhantes devido à fumaça, atribuída pelo Ibama a incêndios na Região Metropolitana. O estado do Amazonas registrou o pior índice de incêndios para o mês de outubro dos últimos 25 anos.

A crise ambiental em Manaus é agravada pela seca do Rio Negro. O nível do rio, que banha a capital do Amazonas, atingiu a marca de 12 metros, representando o menor registro em 121 anos de medição. Embora as águas tenham subido novamente, o rio está passando por um processo de “repiquete” e já baixou 21 centímetros em uma semana.

Zonas

As Zonas Sul, Leste e Centro-Sul de Manaus são as mais afetadas pela fumaça. Segundo o aplicativo Selva, desenvolvido por pesquisadores da UEA e que avalia a qualidade do ar, na divisa entre as zonas Sul e Leste, a poluição do ar chegou a 131, quando o aceitável é até 60.

No Morro da Liberdade, o índice ficou em 131 e na Colônia Oliveira Machado ficou em 130.

Recentemente, o governo do Amazonas disse que o “fenômeno” era causado pelas queimadas ocasionadas no Pará e também por conta de chuvas baixo da média.

No final, de outubro, a Secretaria de Meio Ambiente do Amazonas (Sema) afirmou que “a massa de calor sobre Manaus pode continuar a interferir na qualidade do ar para os próximos dias, uma vez que partículas de fumaça encontram dificuldades em se dispersar nessas condições”.

Também em outubro, o Governo do Pará disse que não tinha a confirmação de que a fumaça em Manaus era proveniente do Estado.

Foto: Reprodução

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